Uma pesquisa com mil pais no Reino Unido mostrou que, assim como acontece no Brasil, a maioria dos pais considera que a publicidade influencia na dieta dos seus filhos e é a favor de algum tipo de restrição das propagandas de alimentos não saudáveis.
Segundo o estudo, 65% dos pais entrevistados apoiam a ideia da proibição das propagandas de alimentos e bebidas com altos teores de açúcares, gorduras e sal antes das 21h. 72% dos pais também afirmaram que, no mês anterior à pesquisa, compraram produtos como chocolates, doces e refrigerantes que não tinham a intenção de adquirir, devido à amolação dos filhos – o chamado Nag Factor.
Os dados estão de acordo com os resultados da pesquisa Datafolha de junho de 2011, encomendada pelo Criança e Consumo. Para 79% dos pais entrevistados, a publicidade de alimentos não saudáveis prejudica hábitos alimentares das crianças. Entre os entrevistados, 78% ainda afirmou que os comerciais de alimentos não saudáveis levam seus filhos a amolar e pedir muito para comprar os produtos anunciados e 76% que eles dificultam os seus esforços para educar o filho a se alimentar de forma saudável.
As pesquisas mostram como os pais se sentem impotentes diante dos apelos comerciais direcionados a seus filhos e a necessidade de alguma legislação que regule as propagandas dirigidas a crianças, de forma a dar condições aos pais para que eles eduquem e conscientizem seus filhos quanto aos seus hábitos alimentares.