A importância da família

Existe coisa melhor do que chegar em casa e ser recebido com carinho pelas pessoas que você mais ama? Alguns poderão dizer que sim, outros pestanejar… Mas eu não tenho dúvidas: não há!

Sempre vi a família como algo que ocupa lugar central na vida das pessoas, como o primeiro contato com o mundo para a criança, e que nos dará bases fortes para o convívio social, apoio etc. Daí quando vejo pesquisas dizendo que 70% das crianças de 3 anos de idade reconhecem o logo do Mc Donald´s, mas que apenas metade sabe o próprio sobrenome realmente fico bastante inquieta…

Não que seja uma verdade absoluta, mas por ser um dado que mostra a força com que signos de consumo estão adentrando a vida de nossos pequenos. Saber o nome de família é estar próximo de sua história e em nossa atual sociedade, é sinônimo também de segurança para a própria criança. Deixar que marcas e símbolos de consumo ocupem lugares comparáveis ou sequer próximos à família realmente é algo digno de muita preocupação.

Hoje a criança ganha um celular logo que aprende a escrever, o adolescente se inscreve em todas as redes sociais e passa a dedicar o tempo livre a responder torpedos e interagir on-line. Uma curiosidade que me chamou a atenção recentemente é que, por exemplo, o Facebook exclui 20 mil perfis de crianças menores de 12 anos por dia! 

E se disser que psiquiatras e psicólogos estão cada vez mais preocupados com novos transtornos que envolvem a dependência de redes sociais. Parece irreal, não é?

É fato que nossa rotina mudou, as configurações familiares também não são as mesmas de 5 ou 20 anos atrás. Os padrões antigos são difíceis de serem aplicados, e com certeza não é negando a existência dos recursos tecnológicos que garantiremos a tão desejada “boa educação” às nossas crianças.

Mas a questão é que agora temos novos problemas, e para tal, precisamos de novas alternativas, novas soluções! Precisamos buscar formas de fazer parte do processo de aprendizado dos pequenos e não simplesmente permitir que os meios de comunicação o façam por nós.

Felizmente ainda está em nossas mãos a possibilidade de fazer a diferença!