A Abrin, Feira Brasileira de Brinquedos, que aconteceu em abril em São Paulo, lançou diversas novidades para crianças. Tablet que escreve em 3D, nave controlada por iPhone e moto com motor a bateria foram algumas das novidades testadas pelas crianças à pedido do jornal Folha de S. Paulo. Os tablets foram os grandes lançamentos da feira.
A maioria dos brinquedos lançados é de brinquedos eletrônicos e estruturados, que não estimulam uma brincadeira criativa. São brinquedos em que, como coloca Susan Linn, a participação da criança é só apertar um botão. “Eles limitam as habilidades das crianças de interagir com o brinquedo, de imprimir suas características pessoais nele, de usar o brinquedo como forma de se expressar e de conquistar uma sensação de domínio sobre seu mundo”, disse a psicóloga em entrevista para o Criança e Consumo sobre a importância do brincar.
O excesso de brinquedos eletrônicos e licenciados, em que a história já está definida para a criança, faz com que os pequenos não exerçam seu potencial criativo e sua imaginação. “Os melhores brinquedos são aqueles que são 90% a criança e 10% o brinquedo”, explica Susan, criadora do Campaign for a Commercial Free Childhood.
Sobre o assunto, vale ver o vídeo da participação de Susan Linn no 3º Fórum Internacional Criança e Consumo.
Susan Linn – Brincadeiras criativas do Projeto Criança e Consumo em Vimeo.