“Uma grande nação tem que ser medida por aquilo que faz por suas crianças e adolescentes, e não pelo Produto Interno Bruto [que tem].” Com essa fala, a presidente Dilma Rousseff abriu a 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que aconteceu na semana passada, em Brasília. A fala da presidente mostra a importância das políticas públicas para a proteção deste público.
Organizada com o objetivo de ampliar o debate sobre políticas públicas e consolidar o Plano Decenal para as crianças e adolescentes, o evento foi a maior conferência sobre o assunto realizada desde 1993. Entre os temas debatidos, estavam os planos para a educação pública e para a proteção das crianças em situação de violência.
Dilma ressaltou a necessidade de o Brasil proteger “o que é o seu presente e o seu futuro”: as crianças e adolescentes. Dessa forma, a presidente demonstrou que a proteção da infância deve ser uma prioridade para o Estado e para a sociedade.
Nesse sentido, a defesa das crianças como público hipervulnerável nas relações de consumo é um dos aspectos que deve ser explorado, tanto pela conscientização do mercado para o respeito à infância quanto pela formulação e aprovação de leis que protejam as crianças de apelos mercadológicos, dos quais elas não têm condições de se defender.
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