Mais um ano se completa e já podemos ver as luzes de natal surgindo pelas milhões de casas da cidade. Essa prática, adotada por grande parte das famílias, é um reflexo direto de uma expressão cultural muito disseminada pela sociedade. Todos queremos que o Natal seja uma data especial, por isso nos esforçamos tanto em enfeitar as nossas casas, montar a árvore de natal e escolher presentes para cada pessoa que consideramos importante em nossas vidas.
Aproveitando-se da oportunidade que as datas comemorativas representam no coração das pessoas, as marcas e lojas fazem de tudo para conquistar um espaço na “carteira do consumidor” e, o que era para ser um momento de amor e união, acaba se tornando um pesadelo financeiro. Listas de presentes intermináveis, descontos irresistíveis, centros comerciais lotados, pagamentos facilitados em uma infinidade de parcelas, publicidade reforçada para atrair a atenção, decoração de Natal desde o fim de outubro… O que era para ser um momento de união, vínculo afetivo e confraternização, acaba se transformando em estresse. E em janeiro, não é raro encontrar famílias se queixando de que tudo o que ficou depois das festas foram as dívidas.
Datas comemorativas são muito importantes e podem ser boas oportunidades para conversar e aproximar as crianças do significado dos presentes – não demonizando o consumo, mas aproveitando para explicar as conseqüências negativas dos exageros. Montar a árvore em família, produzir presentes e lembrancinhas artesanais para os familiares, contar histórias e relembrar momentos especiais de festas passadas são boas formas de oferecer momentos bacanas e inesquecíveis para adultos e crianças, além de demonstrar afeto e boa intenção.
Nesse Natal, lembre-se de que as crianças aprendem pelo exemplo: não deixe de praticar o consumo consciente e o diálogo, privilegie momentos de afeto e união e evite os excessos.
Participe e multiplique essa boa idéia.